Após ponte-aérea, empresa tenta joint-venture com a TAP para crescer também lá fora. No trimestre, apesar de prejuízo puxado pelo dólar, receita foi recorde
A Azul apresentou prejuízo oito vezes maior neste trimestre na comparação com o ano passado. Mas o culpado foi, em grande parte, a alta do dólar. O prejuízo foi de 438 milhões de reais no período entre julho e setembro, mas, desconsiderando a variação do câmbio, a empresa teve lucro de 441,4 milhões de reais, ou 57% maior do que no ano passado. No acumulado do ano, o resultado é positivo em 45 milhões de reais.
Apesar do prejuízo, os números fizeram os analistas classificarem como “fortes” os resultados do terceiro trimestre da companhia aérea. O faturamento foi recorde, de 3 bilhões de reais, alta de 25% ante o ano passado. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos e amortização) subiu 24%, a 935,8 milhões de reais.
A empresa comemorou a alta de 27% na demanda, com uma taxa de ocupação recorde de 84,3%. Boa parte da alta veio do mercado doméstico. “Estamos muito confiantes com a demanda, que está muito forte domesticamente. E combinamos isso com boa disciplina na oferta de capacidade”, disse o presidente John Rodgerson em conferência com analistas nesta quinta-feira, afirmando ainda que a Azul não vai entrar em “jogos”, como altos descontos na briga por passageiros.
Analistas elogiaram a redução de 1,5% nos custos excluindo combustível (CASK), puxada pela substituição de parte da frota com aviões mais modernos. A margem operacional também subiu, indo de 17,6% para 18,5%. A Azul atualizou sua estimativa para o ano e prevê que o CASK terminará em queda de 0,5% (ante previsão anterior de alta de 2%) e a margem em 18%.
A Azul apresentou prejuízo oito vezes maior neste trimestre na comparação com o ano passado. Mas o culpado foi, em grande parte, a alta do dólar. O prejuízo foi de 438 milhões de reais no período entre julho e setembro, mas, desconsiderando a variação do câmbio, a empresa teve lucro de 441,4 milhões de reais, ou 57% maior do que no ano passado. No acumulado do ano, o resultado é positivo em 45 milhões de reais.
Apesar do prejuízo, os números fizeram os analistas classificarem como “fortes” os resultados do terceiro trimestre da companhia aérea. O faturamento foi recorde, de 3 bilhões de reais, alta de 25% ante o ano passado. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos e amortização) subiu 24%, a 935,8 milhões de reais.
A empresa comemorou a alta de 27% na demanda, com uma taxa de ocupação recorde de 84,3%. Boa parte da alta veio do mercado doméstico. “Estamos muito confiantes com a demanda, que está muito forte domesticamente. E combinamos isso com boa disciplina na oferta de capacidade”, disse o presidente John Rodgerson em conferência com analistas nesta quinta-feira, afirmando ainda que a Azul não vai entrar em “jogos”, como altos descontos na briga por passageiros.
Analistas elogiaram a redução de 1,5% nos custos excluindo combustível (CASK), puxada pela substituição de parte da frota com aviões mais modernos. A margem operacional também subiu, indo de 17,6% para 18,5%. A Azul atualizou sua estimativa para o ano e prevê que o CASK terminará em queda de 0,5% (ante previsão anterior de alta de 2%) e a margem em 18%.
A vida sem Avianca
A Azul vem em um plano agressivo de expansão, mas foi ajudada sobremaneira no mercado doméstico pela saída da Avianca, que parou de operar em maio. Segundo dados da Anac, a Azul teve no acumulado entre janeiro e agosto 23% de participação de mercado no setor doméstico no Brasil, atrás de Gol, com 38% de participação, e Latam, com 33%. Entre janeiro e agosto, a Gol teve alta de 5,4% em sua participação, e a Latam, 4,6%, enquanto a Azul subiu sua participação em 25%.
A empresa fechou o trimestre com 114 destinos, sendo 10 deles no exterior, em países como Colômbia, Argentina, Uruguai, Estados Unidos e Portugal. São 237 rotas e 910 voos diários.
A Azul também começou a voar na ponte-aérea Rio-São Paulo em 29 de agosto, concretizando o movimento mais significativo na história da empresa e após uma batalha de meses pelos horários de pouso e decolagem (slots) da Avianca. Segundo informaram os executivos na conferência com analistas, Map e Passaredo não representam uma concorrência significativa, com as empresas voando rotas em que a Azul não está, como Congonhas-Ribeirão Preto (SP), no caso da Passaredo.